De acordo com o delegado Luís Jorge, especula-se que os presos pagavam até R$ 300 mil para serem beneficiados pelo esquema
De acordo com o superintendente Luís Jorge, da Seic, Cláudio é acusado de corrupção passiva, facilitação de fuga e prevaricação, que é um crime funcional, praticado por funcionário público contra aadministração pública. A ação que culminou na prisão do suspeito hoje já dura há três meses. No seu escritório, a polícia encontrou um cartão de créditode um dos bandidos beneficiados pelo esquema.
Embora não seja policial, Cláudio ficará detido provisoriamente no Comando Geral da Polícia, pois acredita-se que sua integridade física não seria preservada, caso ele fosse levado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Em declarações, o acusado já confessou o crime.
Entenda o Caso
Cláudio Barcelos, de 45 anos, trabalhava no Complexo Penitenciário de Pedrinhas como diretor da Casa de Detenção (Cadet). No cargo, ele tinha acesso ao sistema que controlava os detentos. Em troca de propina, Cláudio permitia que alguns presos fossem liberados para passar alguns dias soltos. Em alguns casos, os presos não retornavam para a penitenciária.
Como mecanismo de camuflar a evasão dos presos, Cláudio não informava a saída no sistema de controle. De acordo com o superintendente Luís Jorge, há especulação de que os valores pagos chegassem a R$ 300 mil. Ao todo, cerca de 10 presos estão foragidos graças ao auxílio do esquema. Até o momento, não há a informação de que o acusado agia com auxílio de algum cúmplice.
Do O Imparcial
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