quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ao El País, Sarney admite a vitória de Marina Silva



Sarney e MarinaAliado do atual governo federal, Sarney escreveu artigo na edição de sábado do jornal argentino El País e fez com colocações que não faria aqui. Assinalou, por exemplo, que a “campanha atingiu um alto nível de violência, com golpes baixos”, uma definição que atinge mais a campanha petista que de outros candidatos.
Também afirmou que Dilma venceria a eleição no primeiro turno, mas que a vitória seria de Marina no segundo turno.
Sarney pontuou para os argentinos “que a política brasileira é um labirinto de mistério e imprevisibilidade” e comparou duas tragédias como causadoras de drásticas mudanças na política nacional: o suicídio de Getúlio Vargas e a morte de Eduardo Campos. Essa morte mais recente, segundo ele, provocou um choque que “ressuscitou” Marina Silva, provocando um “tsunami político” que atinge o PT, partido que não cogitava perder o poder.
Escreveu que a sensação é que os aliados do PT têm feito de tudo para reagir ao avanço de Marina e que o passado da candidata do PSB não tem nada a ver com seu crescimento nas pesquisas.
Para o ex-presidente José Sarney, a situação atual é desconcertante. O Brasil perdeu o otimismo e um ciclo de pessimismo fez o país perder o seu sonho de ascensão do poder. Lembrou o episódio em que o Brasil foi chamado de “anão diplomático” por Israel e afirmou que os números se mostram à beira da recessão, além da inflação e altas taxas de juros.
Do Blog Marrapá

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